terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Açougueiro de Rostov


Nascido em 1936, Andrei Chikatilo se tornou o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no século XX, confessando o assassinato de 53 pessoas, mulheres e crianças na sua maioria. Com diploma universitário em artes liberais, literatura russa, engenharia e marxismo-lenismo, era um “membro leal” do partido comunista, e um cidadão acima de qualquer suspeita.  Quando criança era, juntamente com seus irmãos, atormentado pela história do seqüestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stepan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na década de trinta. Seu pai fora soldado russo feito prisioneiro na 2° guerra mundial, fazendo com que sua mãe o criasse sozinha. Em sua adolescência sofria de distúrbio sexual que o deixava periodicamente impotente, assim como uma miopia muito forte, que alimentava sua fantasia de que havia sido cegado e castrado ao nascer.  Formado, Andrei começou a trabalhar em uma escola para rapazes, situada em Rostov-on-Don, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos, que inicialmente o chamavam de "ganso" (devido a seu pescoço comprido e estranha postura). Apesar de sua idade e tamanho, Andrei sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar sempre consigo uma faca.

Sua verdadeira face foi descoberta quando seus crimes vieram à tona: durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, na sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou trens. A inaptidão das autoridades russas, associada a sua recusa em aceitar o fato de que existia um serial-killer agindo em sua sociedade perfeita, permitiram que Andrei agisse por vinte anos. O “Monstro de Rostov” atraía suas vítimas para áreas isoladas onde houvesse bosques, passando então a se comportar de modo violento, ou como ele mesmo descreveria um “lobo enlouquecido”.

Começava amarrando suas vítimas, golpeando-as e as prendendo contra o chão para então arrancar suas línguas com mordidas a fim de que não pudessem gritar, logo depois as violava e iniciava a mutilação pelos olhos, para então desmembrá-las enquanto ainda estavam vivas com cerca de 40 a 50 feridas profundas, arrancando nariz, dedos, mamilos e testículos, fervendo e comendo os testículos e os mamilos.
Algumas vezes arrancava os órgãos sexuais de suas vítimas com a própria boca, em outras enchia a barriga das vítimas com terra e as destrinchava.

Em seu julgamento, Andrei definiu-se como um "aborto da natureza, uma besta louca", ao qual "só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele", nas palavras do próprio. Seu desejo foi atendido, com sua execução ocorrendo na prisão, em 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento. Mas, antes disso, Chikatilo ainda pode chocar toda a sociedade soviética, com as descrições sangrentas de seus crimes e de como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas. Andrei, certa vez, afirmou o seguinte sobre sua sexualidade: "Olhe que coisa mais inútil. Você pensa que se eu pudesse fazer alguma coisa eu não faria ?... Eu não sou um homossexual... Eu tenho leite em meus peitos; eu vou dar à luz!"





Armin Meiwes


Em dezembro de 2002 Armin Meiwes ficou mundialmente conhecido por ter matado uma pessoa e comido seus restos mortais a pedido da vítima. Meiwes se declarou "decepcionado" com sua vítima, um engenheiro que ele conheceu pela Internet. "Ele exigiu que eu o esquartejasse imediatamente. E eu queria conhecê-lo melhor primeiro", disse. Em 2001, Armin procurava em salas de bate-papo pessoas para massacrar. Bernd Brandes, um técnico em informática de 42 anos, respondeu as mensagens.Meiwes contou à polícia que Brandes pediu que partes de seu corpo fossem cortadas e cozidas, inclusive o pênis. Depois de terem comido juntos, Brandes teria concordado em ser morto. Em uma entrevista feita depois da sua condenação Meiwes disse: “Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes “princesa”, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde”.  

 Meiwes afirmou que a carne da primeira vítima "acabou rapidamente".
O acusado disse que comeu cerca de 20 quilos de carne do cadáver de Bernd Jürgen B. durante suas refeições regulares. "O ato de comer os restos mortais deu sentido à morte, já que o corpo não foi jogado fora", disse o alemão.




Clipe inspirado no canibal: