Sua verdadeira face foi descoberta quando seus crimes vieram à tona: durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, na sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou trens. A inaptidão das autoridades russas, associada a sua recusa em aceitar o fato de que existia um serial-killer agindo em sua sociedade perfeita, permitiram que Andrei agisse por vinte anos. O “Monstro de Rostov” atraía suas vítimas para áreas isoladas onde houvesse bosques, passando então a se comportar de modo violento, ou como ele mesmo descreveria um “lobo enlouquecido”.
Começava amarrando suas vítimas, golpeando-as e as prendendo contra o chão para então arrancar suas línguas com mordidas a fim de que não pudessem gritar, logo depois as violava e iniciava a mutilação pelos olhos, para então desmembrá-las enquanto ainda estavam vivas com cerca de 40 a 50 feridas profundas, arrancando nariz, dedos, mamilos e testículos, fervendo e comendo os testículos e os mamilos.
Algumas vezes arrancava os órgãos sexuais de suas vítimas com a própria boca, em outras enchia a barriga das vítimas com terra e as destrinchava.
Em seu julgamento, Andrei definiu-se como um "aborto da natureza, uma besta louca", ao qual "só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele", nas palavras do próprio. Seu desejo foi atendido, com sua execução ocorrendo na prisão, em 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento. Mas, antes disso, Chikatilo ainda pode chocar toda a sociedade soviética, com as descrições sangrentas de seus crimes e de como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas. Andrei, certa vez, afirmou o seguinte sobre sua sexualidade: "Olhe que coisa mais inútil. Você pensa que se eu pudesse fazer alguma coisa eu não faria ?... Eu não sou um homossexual... Eu tenho leite em meus peitos; eu vou dar à luz!"
Fonte: Psycholoco e Portal das Curiosidades
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